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TRANSFERÊNCIAS URGENTES – NOVA FUNCIONALIDADE NO HOMEBANKING CAIXANET

2023-02-09
A Caixa lançou uma nova funcionalidade no seu homebanking Caixanet que permite aos seus clientes efetuarem transferências interbancárias imediatas.

Denominado Transferências Urgentes, esta funcionalidade permite creditar a conta do beneficiário de um outro Banco, em real-time, ficando o valor disponível num limite máximo de 30 minutos.

Para além desta novidade, os clientes continuam com a opção de transferências interbancárias normais, que ficam disponíveis na conta do beneficiário de outro Banco, até 48 horas.

Para consultar os custos associados a essas operações, clique aqui

Caixa.
O banco que combina comigo.
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“É a digitalização que permite ao sector financeiro satisfazer as novas exigências”

2022-11-30
Entrevista com Eng. Antão Chantre, administrador executivo da Caixa Económica de Cabo Verde.

Podemos afirmar que hoje já não há dúvida que o dinheiro digital democratizou o acesso ao siste- ma financeiro?

A digitalização está a trans- formar os serviços financeiros a nível global. Os consumidores estão a mudar os seus hábitos de consumo com a utilização das tecnologias digitais, que aumentam as possibilidades de acesso a produtos e serviços financeiros em qualquer momento e em qualquer lugar. O facto de disporem de mais informação gera clientes mais exigentes, que pretendem respostas rápidas, fáceis e imediatas para as suas necessidades. E é a digitalização que permite ao sector financeiro satisfazer estas novas exigências. Na banca a retalho, a principal mudança está na forma como os clientes acedem aos serviços financeiros. Nos canais de acesso, o telemóvel é   fundamental e continuará a crescer, mas também podem ser mais frequentes os serviços bancários activados por voz. A sua adopção por parte das entidades traduz-se em novos serviços para os clientes, mais acessíveis e ágeis, e na transformação dos processos internos. Os dados são a base da economia digital. Neste sentido, é relevante ligar a digitalização e a sustentabilidade para expandir todo o potencial do sector bancário e do sistema financeiro no momento de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e o Acordo de Paris. Uma das principais áreas em que a digitalização é fundamental para que a banca possa impulsionar o desenvolvimento sustentável é a inclusão financeira. Além disso, é importante a utilização de dados associados à sustentabilidade para uma progressiva integração dos riscos ambientais e sociais na gestão de risco dos bancos.

Cabo Verde tem potencia-lidades que podem ser exploradas?
Temos todas as condições. Temos tecnologia, temos gente capaz. Precisamos apenas de acreditar neles e de lhes dar oportunidade para mostrarem as suas competências.

Quando falamos de potencialidades e crescimento económico, o e-commerce é parte fundamental dos negócios actuais. Para que haja confiança nas compras online, meios de pagamento seguros são necessários. Qual é o panorama em Cabo Verde? 
A segurança implementa-se, não podemos ter o receio de implementar soluções digitais por causa da segurança. Hoje existem ferramentas de boas práticas de gestão de segurança de sistemas de informação, aliás, duas entidades nacionais já possuem certificados internacionais nessa área. No entanto, é preciso que outras entidades sigam esse caminho de alinharem com essas boas práticas. Como sugestão, gostaria de deixar a necessidade, na área financeira, controlada pelo regulador, da criação de uma FinCSIRT, - Computer Security Incident Response Team (CSIRT),   ou   Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança, uma organização responsável por receber, analisar e responder às notificações e actividades relacionadas a incidentes de segurança. A segurança não pode ser tratada como um factor de competitividade entre as empresas, mas sim uma necessidade comum para desenvolvermos cada vez mais soluções seguras e transmitir confiança aos nossos clientes.

Já temos regulação suficiente para o dinheiro digital?
Um player fundamental é o Banco Central e este já deu sinal de que está atento ao tema. Temos é de ter um time to market que seja competitivo. No entanto, como em tudo, historicamente existem sempre resistências à mudança e com a transição para a moeda digital não poderia ser diferente. Por isso é preciso criamos uma FinLab (Laboratório Financeiro) para apoiar o desenvolvimento de ideias inovadoras de negócios que estejam sob a alçada de reguladores e perceber se este tem viabilidade e cumpre os requisitos regulatórios necessários para o fazer. A nível mundial todos os reguladores estão a criar essa iniciativa inovadora e diferenciadora, que seria oportunidade de colocar Cabo Verde no radar dos inovadores mundiais e das autoridades.

As criptomoedas estão ainda pouco direccionadas para o uso na vida real, mas há peritos a defenderem que terá o mesmo papel que já teve o ouro em relação às moedas convencionais — uma reserva de valor. Como vê a evolução das criptomoedas?
O principal papel do Bitcoin foi o de trazer a tecnologia Blockchain para o uso em diversas áreas, uma tecnologia com diversas vantagens: operações mais confiáveis; transações mais democrática; otimização dos processos; facilidade na coordenação entre as empresas; registro dos dados em ordem cronológica; redução dos custos. Trouxe também a necessidade da criação das moedas digitais controladas pelos Bancos Centrais, o chamado CBDC – Central Bank Digital Currency. Mas há que diferenciar o CBDC e as Criptomoedas. No que tocante as Criptomoedas o BCV foi claro no seu alerta “Riscos das moedas virtuais (criptomoedas)”, disponível no seu site, onde, ressalva, entre outros riscos, o de que “em Cabo Verde o sistema financeiro não permite trocar por Escudos a moeda virtual. O mesmo vale para a generalidade dos sistemas financeiros europeus e americano. O risco de inconvertibilidade é muito elevado.” Quem quiser investir em Criptomoedas terá de estar consciente que investe por conta e risco e sem a proteção das autoridades reguladoras do país. E, deixo um conselho, é importante para os interessados estudarem muito bem esses conceitos e o seu modo de funcionamento, evitando assim dissabores, como por exemplo a última queda do Bitcoin. Já imaginou perder num único dia mais de 50% da sua poupança?

Em relação à tecnologia financeira - fintech - que está a provocar uma revolução na forma como se gere o dinheiro, Cabo Verde já tem o ecossistema certo para o aparecimento de stratups de fintech?
Estão a ser criados ecossis- temas. No próximo ano será comunicada uma comunidade digital de ambiente fintech, envolvendo vários players nacionais e internacionais, nunca esquecendo um bem valioso que possuímos e que vamos explorar mais, a massa cinzenta existente na diáspora, trazendo para o país a expertise de trabalharem em grandes instituições internacionais. O mais interessante é que estes especialistas estão perto de nós, bastando atrailos e mostrar-lhes a importância que poderão ter em ajudar no desenvolvimento de um ecossistema que poderá ser um caso de sucesso internacional. Não poderia deixar de realçar o programa de formação e de criação de start-ups que o Governo criou e que está a nascer uma cultura de fazer acontecer, mas é preciso aproximar as empresas nacionais para que possamos atrair essas start-ups para ambientes reais de produção.


"Quem quiser investir em Criptomoedas terá de estar consciente que investe por conta e risco"


Quais considera serem os principais desafios para as fintech em Cabo Verde?
Um dos grandes desafios é terem oportunidade para mostrarem que são capazes. Diria, que, nesta nova era da transformação digital, todas as empresas, incluindo a área financeira, precisam implementar o conceito de Inovação Aberta, ou seja, com uma abordagem mais disruptiva e menos centralizada que se abre para outras empresas, ambiente académico, startups e consumidores a fim de pensar como inovar e melhorar determinada área ou a empresa no geral. Ou seja, abertura para outras culturas, empresas, mindset e conexões; colaboração com outras iniciativas; não focar somente em uma equipa interna e acções específicas para dentro de empresa e olhar para tudo e conectar-se com startups e iniciativas menores, com o foco em aprender com quem está a começar.

E como antecipa as relações entre as instituições financeiras tradicionais e as fintech em Cabo Verde? 
Temos de copiar o que estão a fazer em todo o lado, ou seja, a colaboração entre os bancos e as fintech. Aliás, nos anos 90, os bancos, o Estado, o Banco Central e a operadora de comunicação criaram uma Empresa de Sistemas de Pagamentos Electrónicos que trouxe uma disrupção nos pagamentos em Cabo Verde. E hoje é um caso de sucesso com tecnologia de ponta comparada com qualquer país no mundo. A colaboração está a tornar-se mainstream   entre o ecossistema de fintech e o sistema financeiro, com estes players maduros a evoluírem para modelos de co-criação para chegar mais rapidamente às inovações, concentrando-se no core business.


"Temos de acelerar o ensino das tecnologias e da língua inglesa desde a escola primária"


Acredita que Cabo Verde tem a real possibilidade de se tornar um centro de inovação na sub-região? 
Tem e é um caminho sem retorno, porque há sinais interessantes no mercado cabo-verdiano, mas temos de acelerar o ensino das tecnologias e da língua inglesa desde a escola primária. A base de tudo está na educação e na forma- ção contínua do maior activo na transformação digital: as pessoas. Dá gozo ver as crianças a aprender nos contentores digitais, Weblabs, e ainda mais ver que estes usam energias verdes. Também temos de ter escola com qualidade e com padrões internacionais. Por último não deixaria passar em branco o ter de aumentar a nossa aposta na formação de Engenheiros de Sistemas de Informação e afins. Só com engenheiros altamente formados e treinados podemos alcançar patamares elevados. Eu acredito que, juntos, conseguiremos atingir esse objetivo traçado pelo governo.

Mas fora do sistema de ensino há ainda uma larga fatia da população a quem falta literacia financeira digital
Estas oportunidades também implicam desafios que é importante enfrentar, tais como a capacidade de reduzir o fosso digital para permitir a inclusão de grupos sociais menos favorecidos ou a redução de distorções para favorecer situações cada vez mais justas. Neste novo cenário, é necessário trabalhar numa maior educação financeira e digital, numa melhoria das infra-estruturas tecnológicas e num quadro regulamentar adequado. Ter uma aposta forte no design de sistemas cada vez mais simples, com o mínimo de interação possível dos utilizadores, e cada vez mais numa aposta de envolver os clientes no desenho e na implementação de soluções digitais.

Para terminar, como vê o outro lado desta revolução financeira digital, e que está a acontecer principalmente na América Latina, onde a nova geração já não procura trabalho real e produtivo, mas sim criar os seus NFTs ou comprar Bitcoins para fazer dinheiro rápido?
Diversas inovações surgem constantemente com o objetivo de aprimorar o sistema financeiro, deixando-o mais simples, barato e aberto. Uma dessas inovações que vem chamando a atenção do mercado é a tokenização de ativos, chamados NFT, que permite a representação digital de activos. E não estamos apenas a falar de criptomoeadas quando falámos de tokens. Embora a maioria das aplicações actuais sejam pilotos ou se encontrem em fase experimental, esta tec- nologia ainda está a evoluir. Devido ao facto da Blockchain ser descentralizada, a tokenização traz segurança e velocidade a todo o processo com uma transparência jamais imaginada. Isso tudo permite uma redução de custos enorme, uma vez que automatiza diversas etapas que ficam entre o emissor do token e quem os compra. As classes de ativos tokenizadas podem incluir títulos (por exemplo, ações, obrigações), matérias-primas (por exemplo, ouro) e outros activos não financeiros (por exemplo, bens imobiliários). E, mais do que isso, permite que as operações sejam sempre auditáveis por qualquer pessoa, dificultando esquemas ilegais ou corruptos.

Fonte: Expresso das Ilhas - Edição nº 1095 de 23 de novembro de 2022.
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Caixa promove Conversa Aberta sobre Educação Financeira com sector informal em Assomada

2022-10-20
Outubro é o mês da Poupança e por isso a Caixa Económica de Cabo Verde promove no dia 25 uma Conversa Aberta sobre Educação Financeira, subordinada ao tema “Como gerir o meu negócio”. O evento reúne trabalhadores do sector informal e microempresários de Assomada e será presidido pela Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina.

Esta "Conversa Aberta” é uma oportunidade para que as vendedeiras ambulantes, rabidantes, comerciantes, carpinteiros, agricultores e outros trabalhadores do sector informal possam abordar temas relacionados com a Educação Financeira e ainda conhecer as Soluções de Microcrédito e App Microcrédito da Caixa.
 
Durante o mês de outubro será também assinalado o Dia Mundial da Poupança (31) com a Campanha “Poupança Combina Comigo”. Esta Campanha tem como objetivo promover debates e reflexões sobre a educação financeira, sensibilizar para a importância da poupança, além de aproveitar para apresentar as soluções que a Caixa tem para os seus clientes.
 
De se notar que a educação financeira auxilia as pessoas na planificação e gestão dos seus recursos s financeiros e tem um papel relevante na interação dos indivíduos com o setor financeiro. 
 
A Caixa estabeleceu na sua missão prestar um serviço financeiro de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Pais e promover a inclusão financeira, como tal tem vindo a desempenhar um papel importante no domínio das micro finanças, através da gestão de várias linhas de créditos dirigidos a produtores individuais e microempresários. Para além disso, a CAIXA tem apostado na educação e inclusão financeira, sobretudo das camadas populacionais de baixo rendimento.
 
De realçar que o sector informal é responsável por mais de metade dos empregos em Cabo Verde. De acordo com Instituto Nacional de Estatística, o sector informal representa 52% dos empregos em Cabo Verde, sem direito à proteção social, férias anuais e descanso semanal e o emprego precário ronda os 22% neste segmento da população.
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Nova Funcionalidade Caixanet Empresas – Transferências em Lote

2022-10-03
Os clientes do segmento empresas da Caixa passam a contar com um novo serviço denominado, Transferências em Lote, disponibilizado no Caixanet Empresas.

Agora, os gestores das empresas, podem numa única operação efetuar várias transferências.

Através do serviço Transferência em Lote, o pagamento dos salários dos colaboradores ou o pagamento das faturas emitidas pelos fornecedores podem ser feitos de forma simples, rápido e seguro.

Um dos principais objetivos na utilização deste serviço é a autonomia do gestor em processar os seus pagamentos, ganhando mais tempo e com maior segurança, pois é feito de forma automática e sem a necessidade de se dirigir às agências. 

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Novos cartões de débito da Caixa feitos de materiais reciclados

2022-10-03
O novo cartão Visa Pré-Pago Plus Empresas e o Cartão Vinti4 Empresas são os primeiros cartões de pagamentos, produzidos de plásticos feitos com materiais reciclados, em Cabo Verde.

O design dos cartões foi desenvolvido, também, para facilitar a sua utilização por parte de clientes com deficiência visual, através do corte especial que permite identificar o lado que deve ser introduzido nas máquinas ATMs.   

O cartão Visa Pré-Pago Plus é a nova aposta da Caixa para o segmento empresas, permitindo uma maior flexibilidade na gestão diária das empresas.

O novo layout do cartão Vinti4 Empresas teve com o objetivo dinamizar a imagem do segmento empresas, sendo que é a primeira atualização desde a sua criação.

Além do novo layout, o material utilizado para a sua produção irá garantir uma maior qualidade e durabilidade do cartão.

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Cabo Verde acolhe 28º Encontro do Grupo Regional África do Instituto Mundial das Caixas Económicas

2022-09-27
A 28ª Reunião do Grupo Regional de África do Instituto Mundial das Caixas Económicas será organizada pela Caixa Económica de Cabo Verde em cooperação com Instituto Mundial das Caixas Económicas (IMCE/WSBI), terá lugar na ilha do Sal nos dias 6 e 7 de outubro e contará com a participação de ilustres convidados e com representantes de Instituições Financeiras de diversos países africanos. 

 A abertura do evento será presidida pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital.

O encontro, subordinado ao tema “Estratégia Bancária e Liderança”, para além  da troca de experiencias e das melhores práticas entre os membros do Instituto, da analise dos últimos desenvolvimentos e das novas tendências da industria bancária a nível global e a nível dos  países dos membros do Grupo Regional, será uma oportunidade para o tratamento de temas de importância capital para a atividade bancária, como Estratégia Bancária e a Liderança,  no contexto de incertezas que se vive hoje em dia.   

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O futuro é hoje! Campanha Banca Digital

2022-09-01
A sociedade transita hoje no que se convencionou denominar Era Digital. O trabalho e o comércio digitais, têm assumido cada vez mais relevância no dia-a-dia.

A Internet, as novas plataformas e aplicativos tem sido as principais aliadas, aumentando significativamente o número de utilizadores e consequentemente de clientes digitais.

A inovação e o atendimento digital tem sido os principais objetivos da Caixa.

Os resultados alcançados até agora, evidenciam a velocidade no aumento do uso da “Banca Remota”, passando a ser o canal privilegiado de contato dos clientes com as suas instituições bancárias. 

É neste sentido que a Caixa aposta durante o mês de setembro na campanha da Banca Digital, incentivando os clientes a utilizarem os canais digitais alternativos da Caixa.

A campanha será implementada nas agências e, terá como objetivo aumentar a adesão e a utilização dos serviços Homebanking Caixanet e App Caixa Mobile

Fique por dentro de mais novidades, visitando a página do Facebook Caixa Mobile e do Canal Youtube da Caixa

Banca Digital da Caixa

O futuro é hoje!